Agripino: "Se o político quiser ter vida longa tem que ser honesto e cumprir compormissos"

Fotos: Moraes Neto

“Zezinho é muito mais do que se diz, tudo que se escreveu ou se falou sobre ele, não se retrata nem se diz nem a metade do que ele realmente é e merece. É um homem de bem, só fez e faz o bem e luta pelo bem de todos”.

Foi com esta frase, dita por sua sogra Odete Rosado, que o deputado Leonardo Nogueira buscou inspiração para sintetizar o que representou a homenagem que a Assembléia Legislativa prestou ao senador José Agripino, com a outorga da Medalha do Mérito Legislativo José Augusto, pelos relevantes serviços prestados ao Rio Grande do Norte.

Em seu discurso, Leonardo Nogueira, autor da proposição de outorga da Medalha, disse da dificuldade em encontrar palavras para expressar a importância da homenagem que a Casa estava prestando ao senador José Agripino. “Um filho ilustre e um dos maiores homens públicos do nosso estado e do país”, afirmou o deputado.

Leonardo enfatizou que a homenagem que a Assembléia Legislativa prestava ao senador José Agripino é um momento de reconhecimento e de gratidão a “um filho ilustre deste chão potiguar, responsável por inúmeros feitos que dignificam a nossa terra e engrandecem a todos os potiguares”.

Robinson Faria - O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Robinson Faria, fez questão de destacar a relação de amizade que tem com o senador José Agripino e falar sobre alguns fatos dos quais testemunhou.
Robinson afirmou que a homenagem a José Agripino transcende a Medalha que a Casa outorga ao senador. “A Casa faz justiça a um dos maiores homens públicos do Rio Grande do Norte”, assinalou o presidente da Assembléia.

Robinson lembrou que, quando da morte de seu pai Osmundo Faria, no seu primeiro mandato de deputado estadual, fato que quase o faz abandonar a vida pública, foi José Agripino que lhe aconselhou a continuar na carreira. “Um gesto que me acompanha até hoje”, ressaltou Robinson.
Honestidade e compromisso – Em seu discurso de agradecimento, o senador José Agripino optou por fazer um histórico de como e quando começou a vida pública que o faz merecedor da homenagem prestada apelo Poder Legislativo.

Começou dizendo como chegou a Prefeitura de Natal, pelas mãos do então governador Lavoisier Maia, deixando a iniciativa privada onde atuava como engenheiro.

Acrescentou que o trabalho desenvolvido na Prefeitura de Natal o credenciou a concorrer ao governo do Estado, em 1982, cargo exerceu até 1985, quando deixou o Governo para concorrer ao Senado.

Em 1990, deixa o Senado e volta ao Governo do Rio Grande do Norte. O senador falou sobre programas que implementou em seus dois governos, tendo como objetivo principal o desenvolvimento do estado.

Agripino declarou que o político não pode conviver com a improbidade. “O político que se preze tem que ser honesto”, disse. O senador também frisou que o político tem que ter palavra e honrar os compromissos assumidos. “Se o político quiser ter vida longa na vida pública tem que ser honesto, ter palavra e honrar os compromissos, além de ter espírito público”, ressaltou José Agripino.