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25 de abr. de 2009

Ministra Dilma Rousseff anuncia que faz tratamento contra câncer linfático; chances de cura da doença são "altíssimas", segundo avaliação dos médicos

Foto: Antonio Milena/Estadão
Dilma Rousseff deu entrevista ladeada por seus médicos
para informar que faz tratamento de um câncer


A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), de 61 anos, informou neste sábado (25) que retirou um tumor de 2 cm em sua axila esquerda. Segundo seus médicos, o tumor era um linfoma, um câncer do sistema linfático (parte do sistema de defesa do organismo).

Ele foi retirado para ser avaliado e, de acordo com a equipe médica, exames posteriores detectaram que ele era o único foco da doença no organismo.

Dilma deu entrevista com seus médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff e Yana Novis na tarde deste sábado no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

Segundo os médicos, Dilma deve passar agora por quatro meses de quimioterapia preventiva para evitar o surgimento de novos nódulos.

Para facilitar a administração dos medicamentos nesse período, ela passou por uma cirurgia de implantação de um cateter embaixo do braço direito.

Quimioterapia - Apesar da quimioterapia, Dilma afirmou que não vai reduzir nem diminuir suas atividades. "Vou manter minha atividade como ministra no mesmo ritmo”, frisou ela.
E acrescentou: “Esse tratamento não implica que eu tenha que me retrair ao deixar de comparecer à minha atividade. Acredito que até vai ser um fator para me impulsionar. Na vida, a gente enfrenta desafios. Esse é mais um desafio".

O nódulo foi detectado em exames de rotina feitos na ministra há cerca de 30 dias, segundo a equipe do hospital.
Foto: Edilson Dantas/Diário de S.Paulo

Dilma afirmou que em nenhum momento apresentou qualquer sintoma. "Estou me sentindo muito bem até por que essa doença não tem nenhum sintoma", disse ela.

Após a detecção, o gânglio afetado foi retirado para análise laboratorial, que detectou que o nódulo era um tumor maligno em seu estágio mais inicial.

Dilma já passou por uma sessão de quimioterapia, mas afirmou que não sofreu com nenhum sintoma. "Os efeitos colaterais esperados são mínimos", disse Novis.

Chances altíssimas de cura - A ministra Dilma Rousseff tem chances "altíssimas" de se curar totalmente do linfoma detectado há cerca de um mês, segundo a equipe médica do hospital Sírio-Libanês.

O otimismo da equipe se justifica pelo fato de o linfoma ter sido detectado no estágio mais inicial da doença.

Segundo o oncologista Paulo Hoff, que acompanha o tratamento de Dilma, as chances são de mais de 90%. "São altíssimas. São de mais de 90%", afirmou.

A ministra deve ficar por quatro meses em tratamento com quimioterapia, para combater um linfoma (câncer no sistema linfático). Ela deve se submeter a sessões a cada três semanas, segundo a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês.

*Com informações do G1 da Globo e da Folha Online

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