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29 de jan. de 2009

Eleição no Senado: Agripino anuncia que DEM formalizou apoio à candidatura de Sarney

O DEM formalizou nesta quinta-feira(29) o apoio à candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP) para a presidência do Senado. Com o discurso de que o candidato Tião Viana (PT-AC) representaria o PT na presidência da Casa, os democratas decidiram apoiar o peemedebista mesmo com o alinhamento do candidato ao Palácio do Planalto.

O líder do DEM no Senado, José Agripino(foto), minimizou a proximidade do peemedebista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a sua ligação com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) - principal articulador da candidatura peemedebista.

"O senador Sarney é um homem de diálogo, não é petista, não tem alinhamento com o Executivo. O senador Tião é integrante do PT, que já detém o Executivo. Ter a presidência da República e do Congresso é um pouco demais", afirmou o democrata.

Agripino disse que o DEM cobrou de Sarney a redução do número de MPs (medidas provisórias) enviadas pelo Executivo ao Congresso, assim como a implantação de rodízio nas relatorias das MPs.

O líder também desvinculou o apoio a Sarney à eventual aliança com o PMDB em 2010, para a disputa pela presidência da República. "Não há compromisso de votar em Sarney para o PMDB estar alinhado conosco em 2010. A opção é em cima das necessidades do Congresso Nacional", afirmou.

Agripino reconheceu, porém, que o DEM decidiu migrar para a candidatura de Sarney porque a oposição não tem votos suficientes para eleger candidato próprio à presidência do Senado. "Se tivéssemos número para ganhar, teríamos uma candidatura nossa. Mas não temos. Então, apoiamos a candidatura mais viável. Não estou votando no Renan, estou votando no Sarney", declarou o senador potiguar.

O DEM vai pedir a 1ª secretaria da Mesa, a ser ocupada pelo senador Heráclito Fortes (PI), assim como a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) ou da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). "Se o PMDB, que é a maior bancada, escolher a CAE, nós ficamos com a CCJ. Ou então, o contrário", afirmou José Agripino.

*Com informações da Folha Online

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