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29 de dez. de 2008

Garibaldi Filho: "Relações com a governadora estão péssimas, pois ela foi injusta comigo"

Foto: DivulgaçãoWilma e Garibaldi: distanciamento pode levar ao rompimento político

O senador Garibaldi Filho, presidente do Senado, ofereceu almoço à imprensa nesta segunda-feira(29), em um dos restaurantes da cidade.

Durante o almoço, Garibaldi concedeu entrevista ao blog e teceu comentários sobre suas relações políticas com a governadora Wilma de Faria, sobre sua candidatura à presidência do Senado, a respeito da aproximação dele com o DEM e acerca da candidatura própria do PMDB ao Governo do Estado em 2010.

Sobre o relacionamento político com Wilma, Garibaldi foi categórico: “As relações não estão boas. Estão péssimas”.

Confira trechos da entrevista de Garibaldi ao blog:

Candidatura a presidente do Senado

“Nós fizemos um pequeno recesso, mas vamos retomar as conversas começando pelas lideranças dos partidos no Senado. Já conversei com o líder do PSDB, Artur Virgílio, e a conversa foi muito boa. O PSDB sabe que vou continuar sendo um presidente independente”.

Foto: Moraes Neto


Apoio de Agripino

“Eu liguei para o senador José Agripino e marcamos uma conversa para o início de janeiro. Eu espero receber o apoio de Agripino e do DEM. Conversei também com a senadora Rosalba. Mas a conversa com Agripino é diferente, pois é uma conversa em nível partidário".


Sem oposição a Lula

“Não vou ter uma postura de oposição ao presidente Lula. Vou continuar nessa mesma linha de independência que tenho adotado na presidência do Senado. Não vou ser um militante da base engajado, mas não vou ser um oposicionista radical”.

Relação com Wilma está péssima

“As relações com a governadora não estão boas. Estão péssimas. Isso em função das últimas declarações da governadora, que tiveram a intenção de causar um constrangimento a mim. Por isso, fui obrigado a responder a altura dizendo que não poderia permanecer sendo um aliado dela, pois fui atingido injustamente. Se você considerar o problema da Refinaria ele está mais dependendo de um problema estrutural, que é o problema do Porto. E o problema do aeroporto também. Mas nós conseguimos muita coisa para o Estado, não apenas eu, mas todos nós da bancada federal”.

Declarações causam distanciamento

“Eu acho que as declarações da governadora causam um distanciamento entre nós. Ela fez muitos elogios quando eu fui eleito presidente do Senado. E depois deprecia o meu trabalho, querendo me desgastar, dizendo que eu deveria me tornar um herói. Eu não sou um salvador da pátria. Nem o Brasil e nem o RN precisam de um salvador da pátria. Precisam de homens com sensibilidade política que tenham para com o nosso Estado uma atitude como nós temos. A governadora chegou a dizer que eu estou pensando somente nos meus interesses pessoais. Isto é uma injustiça muito grande”.

Aproximação com o DEM

“A partir de agora pode haver uma aproximação. Mas não estou garantindo nada. Não há nenhum compromisso de minha parte para com o DEM e nem há deles para comigo. Mas pode haver essa aproximação”.

Candidatura do PMDB ao Governo

“Eu acho que o PMDB pode ter candidato próprio ao Governo em 2010. O PMDB é um partido grande. Mas é preciso que haja um amadurecimento neste sentido. Eu acho que não será uma tarefa fácil uma candidatura própria do PMDB ao Governo do Estado. A não ser que o próprio Henrique Eduardo se disponha a ser candidato. Eu não me disponho a disputar o Governo. O partido tem outros nomes, mas para governador é preciso um nome com uma dimensão maior, um nome competitivo”.

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