Foto: Agência Câmara
A deputada federal Fátima Bezerra (foto) ocupou a tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde desta segunda-feira(22), para falar sobre a greve dos professores de Natal, que acontece desde o último dia 18, data que deveria ter início o período letivo na rede municipal de ensino.
Fátima fez um histórico da greve, falou das reivindicações dos professores, da quebra de compromisso por parte da Prefeitura e colocou seu mandato à disposição para ajudar num entendimento entre as partes.
Segundo a parlamentar, a deflagração da greve não foi por falta de aviso.
“Na verdade, durante todo o ano de 2009, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação tentou, por diversas vezes, conversar com os representantes da Prefeitura, cobrando o cumprimento de acordo que havia sido firmado no início daquele ano”, disse Fátima.
Fátima lembrou que os professores reivindicam a reposição salarial de 29%. Só que a prefeita Micarla de Souza concordou com apenas 5%.
“Os recursos já estavam previstos no Orçamento, em função de uma legislação, que foi uma conquista obtida pelos professores no Governo do ex-prefeito Carlos Eduardo. Aliás, essa conquista agora está revogada. A Prefeitura, além de colocar na mesa de negociações apenas 5%, ainda achou pouco e, no bojo da reforma administrativa, simplesmente revogou o mecanismo legal que garantia aos professores o reajuste anual”, enfatizou a deputada do PT.
Fátima frisou ainda que além das questões salariais, outro problema que afeta a educação de Natal é o não oferecimento de vagas para todas as crianças do município.
Ela afirmou que a Prefeitura deveria oferecer, no mínimo, 60 mil vagas para as crianças, mas só ofereceu 56 mil.
“E a verdade que dói é que hoje nós temos cerca de 4 mil crianças espalhadas nos bairros populares de Natal que, simplesmente, não tiveram acesso à escola este ano. Ou seja, a Prefeitura, já no seu segundo ano, não se preparou o suficiente para garantir que as nossas crianças tivessem respeitado o seu direito sagrado, constitucional, de acesso à escola", ressaltou Fátima Bezerra em seu pronunciamento na Câmara dos Deputados.
Negociação - Nesta terça-feira(23) representantes da Prefeitura e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação irão sentar à mesa de negociação.
Não se sabe se a prefeita Micarla de Souza vai participar da reunião.
Aliás, prefeitos e governadores dificilmente participam de negociação com grevistas.
Eles parecem que têm medo.
Sempre mandam seus subordinados.
Fátima fez um histórico da greve, falou das reivindicações dos professores, da quebra de compromisso por parte da Prefeitura e colocou seu mandato à disposição para ajudar num entendimento entre as partes.
Segundo a parlamentar, a deflagração da greve não foi por falta de aviso.
“Na verdade, durante todo o ano de 2009, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação tentou, por diversas vezes, conversar com os representantes da Prefeitura, cobrando o cumprimento de acordo que havia sido firmado no início daquele ano”, disse Fátima.
Fátima lembrou que os professores reivindicam a reposição salarial de 29%. Só que a prefeita Micarla de Souza concordou com apenas 5%.
“Os recursos já estavam previstos no Orçamento, em função de uma legislação, que foi uma conquista obtida pelos professores no Governo do ex-prefeito Carlos Eduardo. Aliás, essa conquista agora está revogada. A Prefeitura, além de colocar na mesa de negociações apenas 5%, ainda achou pouco e, no bojo da reforma administrativa, simplesmente revogou o mecanismo legal que garantia aos professores o reajuste anual”, enfatizou a deputada do PT.
Fátima frisou ainda que além das questões salariais, outro problema que afeta a educação de Natal é o não oferecimento de vagas para todas as crianças do município.
Ela afirmou que a Prefeitura deveria oferecer, no mínimo, 60 mil vagas para as crianças, mas só ofereceu 56 mil.
“E a verdade que dói é que hoje nós temos cerca de 4 mil crianças espalhadas nos bairros populares de Natal que, simplesmente, não tiveram acesso à escola este ano. Ou seja, a Prefeitura, já no seu segundo ano, não se preparou o suficiente para garantir que as nossas crianças tivessem respeitado o seu direito sagrado, constitucional, de acesso à escola", ressaltou Fátima Bezerra em seu pronunciamento na Câmara dos Deputados.
Negociação - Nesta terça-feira(23) representantes da Prefeitura e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação irão sentar à mesa de negociação.
Não se sabe se a prefeita Micarla de Souza vai participar da reunião.
Aliás, prefeitos e governadores dificilmente participam de negociação com grevistas.
Eles parecem que têm medo.
Sempre mandam seus subordinados.
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