O senador Garibaldi Filho(foto) quase teve seu nome “rifado” da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.A possibilidade de “rifar” o nome de Garibaldi da presidência da CAE foi ventilada para resolver o impasse criado entre o PT e o PTB.
O PTB quer a presidência de uma das Comissões Permanentes do Senado para o senador Fernando Collor.
Durante a eleição para a presidência do Senado, o grupo do senador José Sarney se comprometeu em dar a Collor a presidência de uma das Comissões.
O senador alagoano queria a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CRE), mas foi obrigado a desistir, quando confrontado com a decisão do PSDB em não abrir mão do cargo.
A disputa ocorre agora com o PT. O partido do presidente Lula está sendo pressionado a dar a Collor a presidência da Comissão de Infraestrutura, inicialmente prevista para a ex-líder do bloco de apoio do governo, Ideli Salvatti.
Os petistas resistem, mas tudo leva a crer que caberá ao partido mais próximo do Planalto encontrar uma solução.
E uma das saídas examinadas para resolver a questão esteve a de "rifar" a promessa de dar a presidência da Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) a Garibaldi Filho.Com isso, a CAE ficaria com o PT e Garibaldi receberia como prêmio de consolação a presidência da Comissão Mista de Orçamento.
Garibaldi rejeitou a proposta e disse que estava se sentindo como marido traído. "Olha, eu estou me sentindo como marido traído, sou o último a saber", disse o senador ao jornal O Estado de S.Paulo.
A definição dos nomes dos presidentes das Comissões Permanentes do Senado irá acontecer na próxima semana e Garibaldi deve mesmo assumir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos.
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