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24 de nov. de 2008

Com a perda de Rogério, Wilma ficou órfã de representação federal de sua confiança

A governadora Wilma de Faria vive um momento político difícil. Tudo parece ter começado quando Wilma decidiu, a toque de caixa, apoiar a candidatura da deputada federal Fátima Bezerra à prefeitura de Natal, preterindo a candidatura natural do PSB, que era o deputado federal Rogério Marinho.

Os motivos que levaram Wilma a apoiar Fátima, numa aliança envolvendo PT, PSB e PMDB, até hoje não foram bem explicados pela governadora.

A verdade é que Wilma apoiou Fátima e entrou em rota de colisão com setores do PSB liderados por Rogério.

Veio a eleição para prefeito de Natal e Wilma amargou uma derrota que poderia ter sido evitada se ela tivesse apoiado a candidatura de Rogério.

E Rogério Marinho era o único parlamentar tido como wilmista de carteirinha na bancada federal potiguar.

Com a perda de Rogério, Wilma ficou sem nenhum parlamentar de sua inteira confiança em Brasília.

Embora conte com o apoio de cinco dos oito deputados federais – Henrique Alves, Sandra Rosado, Fátima Bezerra, Fábio Faria e João Maia – e do senador Garibaldi Filho, Wilma não lidera nenhum desses parlamentares. Eles apenas integram a base de sustentação política da governadora. Mas não seguem cegamente sua orientação política.

Uma demonstração dessa realidade aconteceu na reunião da bancada federal que definiu as emendas ao OGU 2009 para o Estado. Wilma só conseguiu emplacar cinco emendas, a mesma quantidade conseguida pela prefeita eleita, Micarla de Souza, para Natal.

Resumo da ópera: Wilma de Faria está órfã de parlamentares federais de sua irrestrita confiabilidade.

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